PROJETO DE LEI 69/2017
Botelho defende lanche para estudantes antes do início das aulas
Proposta recebeu parecer favorável da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto e aguarda votação em Plenário
Mato Grosso deverá oferecer lanches aos estudantes da rede pública de ensino antes do início das aulas. É o que defende o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (PSB), no Projeto de Lei 69/17, que recebeu parecer favorável da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto e aguarda votação em Plenário.
Objetivo é propiciar melhores condições de aprendizado aos alunos, especialmente aos carentes, que na maioria das vezes, já chegam a escola com fome e têm que aguardar o horário do lanche para se alimentarem.
O artigo 1º desse projeto obriga o Poder Público a ofertar diariamente um lanche antes do início das aulas, para os alunos matriculados em toda a rede estadual de ensino. Para isso, o lanche deve ser ofertado 30 minutos antes do início das aulas nos turnos matutino, vespertino e noturno. Dessa forma, serão beneficiados os alunos da Educação Infantil, Fundamental, Médio e Ensino de Jovens e Adultos – EJA.
Botelho defende a proposta como fundamental para o crescimento, a aprendizagem, o rendimento escolar dos estudantes e a formação de hábitos alimentares saudáveis.
“Com este projeto pensamos em diminuir a deficiência alimentar dos estudantes e garantir uma alimentação de qualidade, uma vez que, alunos bem alimentados renderão muito mais em salas de aulas. Por isso, temos a certeza que os deputados votarão pela aprovação”, afirma Botelho.
Ele chama a atenção para a realidade de muitos alunos da rede pública de ensino que, sem condições, se alimentam de forma precária em suas casas, sem ao menos tomar um copo de leite, e têm que esperar até a metade do período de aulas para se alimentarem.
Recentemente, um site de notícias nacional, divulgou o caso de um aluno carente, de oito anos, da escola do Cruzeiro, no Distrito Federal, que desmaiou de fome durante a aula, reforçando a ideia de que o alimento servido na chegada à escola ajudará, consideravelmente, os estudantes a ter melhores condições físicas e, consequentemente, aproveitamento das aulas.