PATRIMÔNIO HISTÓRICO
Deputado Botelho e feirantes comemoram 27 anos do Mercado do Porto
Local agora é patrimônio histórico, artístico, cultural imaterial conforme a Lei 11.511/21 de autoria do deputado, que também destinou emenda para a ampliação e revitalização do mercado
Feirantes receberam o certificado da Lei 11511/21 de autoria do deputado Eduardo Botelho, nesta quinta-feira (30), dia em que o Mercado do Porto completa 27 anos. E acaba de ser reconhecido como patrimônio histórico, artístico, cultural imaterial de Mato Grosso.
Acompanhado da esposa dona Sonia Meira, Botelho visitou os amigos e percorreu as obras de ampliação do mercado, além de saborear alguns quitutes da gastronomia local.
“Entregamos a lei que sem dúvida torna patrimônio histórico do estado o Mercado do Porto. É um momento muito importante para nós. A feira do porto faz 27 anos neste local, mas conheço desde quando era na Isaac Póvoas, depois veio para o Dutrinha, trabalhei lá. Aqui vai ser um ponto de visitação, ponto turístico, mostrando a nossa gastronomia para os que vêm de fora. Então, não restam dúvidas de que é patrimônio nosso, temos que valorizar esse patrimônio e as pessoas que trabalham, tem gente que está aqui há 30 ou 40 anos. O feirante é aquela pessoa alegre que recebe todos com muito alto astral”, destacou Botelho, ao recordar quando vendia frutas e verduras.
Vandir Lopes é feirante há 48 anos e conhece bem a realidade desse trabalho. “Acompanho a feira do Porto desde a época do estádio Presidente Dutra. Este mercado é de utilidade pública, não é do cuiabano, não é do mato-grossense, o mundo inteiro entra neste mercado para conhecer e comprar. Chega aqui em Cuiabá e pede para conhecer o Mercado do Porto”, disse, ao acrescentar que o local é útil, principalmente, para os donos de restaurantes que abastecem a dispensa com produtos da feira.
Da mesma forma, Regis Souza, que trabalha há 23 anos com açougue, ressaltou a importância da Lei de Botelho. “Essa lei nos traz segurança, pois se algum governo quiser privatizar o mercado, essa lei nos dá segurança e tranquilidade, também abre as portas para verbas, para emendas trazendo melhorias, não só para os feirantes, mas toda população. Quando vira patrimônio histórico fortalece também o turismo, atrai pessoas de fora, agregará mais conhecimento ainda através desse trabalho do deputado Botelho”.
Um dos organizadores do Mercado do Porto, Jorge Antônio Lemes Junior, trabalha há 17 anos no local e destaca a geração de emprego e renda. “Geramos 600 empregos diretos e indiretos, com 150 permissionários instalados. É um local onde toda a cultura do estado está aqui dentro, com infinidade da culinária tradicional e peixes. O reconhecimento cultural traz muitos benefícios, através dessa lei, ganhamos visibilidade maior e viabiliza emendas para estruturação e melhor atendimento.
Durante a visita, o deputado conversou com os amigos e comprometeu a buscar solução para a adequação dos produtos artesanais às leis sanitárias, para fomentar ainda mais a venda dos pequenos produtores. parlamentar também visitou o setor de corte de peixes, local que recebeu adequação através de emendas do deputado.