AMVECOD
Botelho reitera apoio à criação da Associação dos Vendedores de Coco
Objetivo é organizar o setor e normatizar a atividade, inclusive, o descarte dos resíduos corretamente
Mato Grosso passará a contar com a Associação Mato-grossense de Vendedores de Coco e derivados – AMVECOD. Objetivo é fomentar e racionalizar as atividades de aquisição, venda e transformação do coco, melhorando as condições de vida dos trabalhadores, com ênfase nas técnicas de comercialização, manejo, mercado, preços, qualidade e produtividade.
Para isso, os vendedores de coco pediram o apoio do deputado Eduardo Botelho (DEM), primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, que os recebeu nesta segunda-feira (06), quando foi anunciada a criação da associação. O Estatuto de criação dessa entidade foi feito pelo Planejamento Estratégico da Casa de Leis e aval do deputado, que destacou a importância de se organizarem através da associação para consolidar avanços à categoria.
O vendedor Miguel Antunes Freire, escolhido presidente da AMVECOD, explicou a importância da entidade para fortalecer a categoria. Informou que pelo menos 500 mil cocos são comercializados mensalmente em Cuiabá e Várzea Grande, distribuídos nos 3,5 mil pontos de vendas. Contudo, alertou que um dos grandes entraves do setor é o descarte correto do resíduo do coco, que não pode ser feito no lixão porque o produto demora anos para se decompor.
“Estamos felizes com o apoio do deputado Botelho para a nossa associação. Agora, teremos a destinação correta da matéria-prima do coco, que antes não tínhamos onde descartar e no lixão não pode. Vamos trabalhar para transformar esse resíduo em adubo, teremos um local correto para moer. Isso é muito bom, pois várias vezes ficávamos sem jogar o resíduo, precisávamos pagar pelo descarte. Agora, vamos nos organizar e desenvolver o descarte correto”.
Durante a reunião, o deputado Botelho parabenizou pela iniciativa que vai fomentar o comércio de maneira sustentável. “Estou dando todo apoio porque é uma atividade que vai dar certo, vai agregar valor tanto ao meio ambiente, quanto aos que trabalham com esse produto. Essa atitude que tiveram de formar uma associação e fazer um projeto de transformação com essa matéria-prima, fazer fertilizante, adubo vai agregar valor para eles que militam no dia a dia na venda de água de coco, gerando mais emprego com a indústria de reciclagem”, afirmou o deputado.
O Estatuto da Associação Mato-grossense de Vendedores de Coco e Derivados – AMVECOD já está aprovado e dentre as diretrizes destaca o exercício de mútua colaboração entre os sócios.
A Embrapa trabalha soluções tecnológicas para amenizar o problema e até eliminá-lo transformando o resíduo do coco em compostagem.