SONHO REALIZADO
Com apoio da ALMT, moradores de Várzea Grande recebem escrituras registradas em cartório
Bairros Sete de Maio e São Simão estão entre os contemplados no programa de Regularização Fundiária
Após quase 40 anos, a moradora do bairro 15 de Maio em Várzea Grande, Adelina Benedita da Silva Lemes realizou o sonho de ter a escritura da casa própria. O teto que abrigou os três filhos, conquistado com muito trabalho, agora tem documento registrado em Cartório. Graças ao maior programa de Regularização Fundiária de Mato Grosso, numa iniciativa da Assembleia Legislativa de Mato Grosso – ALMT em parceria com o governo do Estado, Tribunal de Justiça – TJMT e Associação dos Notários e Registradores de Mato Grosso – Anoreg.
Assim como dona Adelina, centenas de moradores compareceram no mutirão de entrega, na sexta-feira (24), na Escola Municipal Tenente Abílio da Silva Moraes, no bairro 15 de Maio, em Várzea Grande. Resultado do trabalho político viabilizado pelo deputado Eduardo Botelho, presidente da ALMT, que junto com o governador Mauro Mendes, mudou a realidade de famílias de 18 bairros da cidade vizinha da Capital.
“É uma alegria muito grande para nós moradores, pois esperamos muito tempo pela escritura. Quando vieram para fazer a nossa inscrição ficamos pensando será que vai dar certo? Deu certo. Estamos felizes em receber a escritura da casa própria. Só temos que agradecer por terem olhado por nós. Muitas pessoas venderam suas casas praticamente de graça por não terem o documento. Hoje temos ele em nossas mãos e nossa casa valorizou. É só alegria!”, comemorou dona Adelina.
A mesma felicidade tomou conta de dona Vânia Aparecida Rodrigues dos Santos, que com a filha Adrieny Santos de Arruda foi receber o documento definitivo da casa, no bairro São Simão. “Já faz 18 anos que minha mãe mora nessa casa onde eu nasci. Então, é um grande presente que o governo e Assembleia Legislativa estão nos dando. É um prazer enorme porque temos mais segurança com o documento em mãos”, afirmou a jovem Adrieny.
Oportunidade em que Botelho mencionou a emoção de saber que a iniciativa está dando resultados positivos. “Temos o prazer de entregar as escrituras. Estamos realmente resolvendo a regularização fundiária no Estado. Esse trabalho vai continuar e até o final do ano: serão entregues 11 mil escrituras em parceria com o governo do Estado, com o Tribunal de Justiça, com os cartórios. Foi a Assembleia que conseguiu unir todos os parceiros para trabalhar em cima disso, com recursos também. E, agora, estamos entregando a escritura para famílias que esperaram por mais de 40 anos”, contextualizou Botelho.
Resultados bem avaliados
A presidente do bairro 7 de Maio, fundado há 30 anos, que representa aproximadamente três mil famílias, Aucilene Tomaz Martins também fala do resultado positivo na comunidade. “É um sonho realizado para todos os moradores. A felicidade é tremenda! Já recebi a minha escritura e fiquei muito contente. Nossos imóveis estão sendo valorizados, sem escritura não tem valor. Então, o deputado Botelho e o governador estão de parabéns, é um grande benefício aos moradores de Várzea Grande”, afirmou Aucilene.
Foram contemplados os moradores dos bairros 15 de Maio, 24 de Dezembro, 7 de Maio, Asa Bela, Asa Branca, Cabo Michel, Cristo Rei, Dom Orlando Chaves, Jayme Campos, Jardim Adália, Jardim Primavera, Nossa Senhora da Guia, Novo Mato Grosso, Parque Nova Era, Santa Isabel, Santo Afonso, São Simão e Tarumã.
Mais escrituras em andamento
De acordo com o presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso – Intermat, Francisco Serafim, o trabalho está a todo vapor. E muitas entregas estão sendo preparadas. A primeira etapa do convênio firmado entre Estado e ALMT gerou investimentos, conforme Serafim, no montante de 17 milhões de reais. O recurso intermediado pelo deputado Botelho permitiu regularizar 15 mil imóveis de Várzea Grande.
“Hoje são quase 700 imóveis beneficiados no município e já estão prontos para serem encaminhados para Cartório mais 11 mil documentos. E os demais serão atendidos o mais rápido possível. É perfeitamente visível no semblante de cada um a alegria quando recebe a escritura. São muitas pessoas com mais de 37 anos aguardando pelo título definitivo de suas propriedades”, concluiu Serafim.